Chelle.

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Rondonópolis, Mato Grosso, Brazil
Os animais não podem falar e não podem pedir socorro das crueldades do ser humano. São seres que merecem nosso amor e nosso respeito. Com a nossa bondade, sensibilidade e boa vontade podemos mudar esta situação. É isso que move os voluntários da "ARPAA E DO CANTINHO DE PROTEÇÃO AOS ANIMAIS", ambas são entidades sem fins lucrativos que olha pelos ANIMAIS abandonados da cidade de RONDONÓPOLIS - MT. A cidade tem um número muito grande de animais de rua e casos de maus-tratos.Um pequeno grupo de voluntários apaixonados pela causa, em especial dos vira-latas, animais de rua, GATOS E CACHORROS resolvemos nos unir.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

COMO AJUDAR A DIVULGAR A POSSE RESPONSÁVEL!






  1. Promova a importância da esterilização para o controle de natalidade. Busque em sua cidade entidades de proteção que possam lhe fornecer textos e divulgue-os!
  2. A esterilização pode também servir para transformar um animal feroz em um companheiro tranqüilo e dócil, pois ela altera os hormônios. Se o problema for o comportamento do animal, considere essa alternativa. Também existe enorme sucesso nos tratamentos com florais de Bach e Homeopatia. Faça a sua parte, que seu animal fará a dele e nunca deixará de lhe retribuir seu carinho.
  3. Doenças ou disfunções de saúde podem ser curadas ou amenizadas. Leve o seu animal a um veterinário ao invés de descartá-lo. Existem várias alternativas e tratamentos para que você possa continuar com seu animal e respeitar seu direito à dignidade e segurança.
  4. Se você, realmente, não pode mais ficar com o seu animal, procure arrumar alguém para adotá-lo. Seja responsável e verifique se a pessoa em questão tem condições de oferecer ao animal comida, atendimento veterinário e carinho. Não empurre o seu amigo ao primeiro candidato que aparecer na sua frente. Pode ser que isso submeta seu animal a crueldades.
  5. Animais abandonados na rua acabam sendo recolhidos pela carrocinha, morrem desnutridos, atropelados e de certo, um fim trágico os aguarda. Não reserve essa infelicidade a um amigo que o acompanhou por parte da sua vida.
  6. Existem várias listas de discussão na Internet, que podem lhe trazer notícias e artigos que você pode estar enviando aos seus contatos e lhes mostrando a necessidade de apoio e conscientização de toda a sociedade. Cadastre-se em uma!
  7. Procure uma entidade de proteção animal em sua cidade e ofereça um trabalho voluntário. Nem sempre dinheiro é a única forma de ajudar! Pense no carinho que você pode trazer ao animal abandonado, à espera de uma nova chance! Apoio e solidariedade são fundamentais à essa causa.Reflita... A cada criança que nasce, nascem 15 cães e 45 gatos. Numa estimativa aproximada, a cadela no prazo de 6 anos gera indiretamente 64 mil filhotes e a gata, em 7 anos, gera 420 mil novos seres. O número de animais abandonados não é maior porque muitos morrem precocemente.

Faça a sua parte usando o bom senso!


A melhor forma de ajudar a Causa Animal é buscar acesso às informações, mesmo as mais duras, e, a partir delas, organizar seus pensamentos, priorizar seus pontos de vista e viver de acordo com sua consciência e livre arbítrio, buscando uma convivência mais pacífica de toda uma sociedade, onde os limites e direitos respeitados não sejam apenas os dos humanos, mas também os dos animais.





"Se eu tenho alguma crença a respeito de imortalidade, esta é de que vários cães que eu conheci irão para o paraíso e muito, muito poucas pessoas". James Thurber

ADOÇÃO DE ANIMAIS: PRECONCEITOS E VERDADES...

A adoção de animais - Preconceitos e Verdades







Muitos animais esperam por uma família nova. Mas infelizmente existem muitas crenças e preconceitos ao redor do animal de um abrigo.

O que é certo e o que é errado?


1: Animais adultos não se adaptam no novo ambiente.


Errado - ao redor da nossa casa vivem vários animais bem adaptados que entraram com mais de cinco, um com mais de dez anos no Projeto.


2: Animais adultos têm um cárater pronto e difícil.
Parcialmente certo - Um cão com na média de dois anos está "pronto". A educação exige mais paciência e amor, mas não é impossível. Mas quem diz, que um cão "pronto" é um cão ruim?


3: Animais de um abrigo transmittem doenças.


Depende do abrigo - existem abrigos mal administrados onde os animais não têm nem a mínima higiêne nem comida. É aconselhável, olhar como é mantido o abrigo e levar o animal escolhido para um veterinário.

4: Animais sem raça são feios.

Depende do seu gosto! Existem tantas raças diferentes, que é impossível para uma única pessoa chamar todos de bonito. Existem inúmeros vira-latas irresistíveis e bonitos. Alguém disse uma vez: "Bonito é tudo que olhamos com amor". E os nossos filhos são os mais bonitos do mundo, não é?




5: Animais da rua são incalculáveis.


Cães de raça podem apresentar problemas sérios por causa de cruzas inadequadas. Lembramos por exemplo da agressividade genêtica de alguns Cocker Spaniel (somente pretos e marrons) ou Rottweiler neuróticos, criados em massa nos fundos dos quintais sem o mínimo de conhecimento sobre temperamentos e genêtica.









segunda-feira, 30 de agosto de 2010

VANTAGENS DE ADOTAR UM CÃO OU UM GATO JÁ ADULTO!!!

A gratidão dos animais adultos, quando adotados por pessoas que lhes dêem amor, é muito grande, além disso, os animais adultos já têm maturidade e tentam compreender o ambiente ao redor com o intuito de agradar àqueles que o acolheram. Quando um animal adulto é acolhido ele pode revelar faces de sua personalidade que até então mantinha oculta. Como uma alegria antes nunca demonstrada por ele. Contrariando o pensamento de muitas pessoas, animais adultos se adaptam a novos lares tão bem quanto os filhotes. E ainda tornam-se companheiros, fieis, carinhosos, amigos e gratos por receberem, abrigo, alimentação, atenção e amor.
Quando você adota um animal adulto já sabe o seu tamanho, temperamento, personalidade. Ao contrário do filhote que é um serzinho pequenino, travesso, sempre pulando, correndo, fazendo arte, escalando cortinas...
Porém ele vai crescer bem mais depressa do que você supunha, então ele começará gradativamente a se tornar diferente daquilo que você pensava (sim, porque acabamos imaginando que uma vez filhote sempre será filhote, mas ele vai crescer, se tornar adulto, mudar alguns hábitos...).
É uma grande ilusão achar que adotando um filhote você o “moldará” à sua maneira, não: eles formarão sua própria personalidade e você pode se decepcionar quando perceber que aquela bolinha peluda que escalava suas pernas, pulava no seu colo agora só aceita colo quando ele sente vontade.

A adaptação de um filhote e de um animal adulto é praticamente igual.
No primeiro dia ele precisará saber onde vai fazer suas necessidades fisiológicas, onde vai comer, tomar água e dormir – isso ele aprende de imediato, cabe aqui ressaltar que a comida, água e cama, não devem ficar próximas à sua caixa de areia. Nos primeiros dias ele (tanto o filhote quanto o animal adulto) estranhará o novo ambiente, poderá mostrar-se receoso, tímido, inseguro, ansioso, miando ou latindo muito. Você e sua família deverão ser pacientes e tratarem o recém-chegado com muito amor e carinho. Se houver crianças no novo lar do animal elas deverão ser orientadas para diminuírem o ritmo das correrias e gritarias em suas brincadeiras, pois isso certamente assustará muito o animal que ainda não conhece a rotina da casa, pois será aos poucos que ele se acostumará a sua nova morada.

CUIDE BEM DO SEU ANIMALZINHO!



CUIDE BEM DO SEU ANIMALZINHO!




Nunca abandone o seu animalzinho!!!























Você sabia que não é à toa que um animal cruza a sua vida?
Não estamos neste mundo por acaso, estamos aqui para aprender e ajudar! 



Se você arranjou um animalzinho, seja responsável e cuide sempre dele, nunca o abandone, pois eles são como irmãozinhos, totalmente dependentes!




Não pense que um animal sabe "se virar", pois não sabe, ele por ser doméstico, apenas aprendeu a depender do ser humano, se esquecendo de todos os aprendizados para sobreviver no mundo...
Se você mora de aluguel, pense duas vezes antes de adquirir um animal (principalmente de grande porte), pois nunca se sabe quando derrepente a senhoria pode pedir a casa de volta e você ter que arranjar um apartamento, onde seu bichinho vai ficar?!



E aí começa aquela lenga-lenga: "Eu quero doar meu cachorro pois vou morar em apartamento e não tenho como ficar com ele por falta de espaço!"




Você pode até achar isso tudo um absurdo, mas infelizmente a maioria das doações de animais de raça acorrem por esse motivo!

 




Por último um recado para aqueles que não gostam de animais e que maltratam:


Suas ações hoje serão refletidas amanhã, se você fez algo de bom, só terá boas coisas para recolher, mas se você fez algo de ruim lembre -se :
Você também vai recolher algo amanhã, mas tenha certeza, não vai ser coisa boa!
Dor e sofrimento podem ser consequencia de seus atos! Portanto repense-os!
Não cause medo, nem dor e nem sofrimento às outras pessoas e animais!
Viva a sua vida intensamente mas não se esquecendo de olhar em volta e pensar mais em suas atitudes!















" DESABAFO DE UM GATO "

DESABAFO DE UM GATO !

Gente complicada é um saco de gatos! Mas o maior saco é ser gato!
Principalmente sem raça!















Dizem que gato dá azar, mas o grande azar é ser gato!















De dia a "gente" se esconde da paulada, da pedrada, do atropelamento, do "pega prá capá", do balde d'água, da vassoura, e até de um outro gato que corre pro nosso lado fugindo das mesmas coisas!




À noite, como diz o provérbio "Todos os gatos são pardos".



Então, a "gente" se arrisca e põe a cara prá fora às vezes viramos presunto quando não viramos churrasco !


De fato nós temos um jeito até muito humano de ser. E que culpa temos disso ?




Malícia, desconfiança, muita personalidade...

Atração pelo conforto, preguiça, instabilidade de humor, muito afeto reprimido pelo medo e muita vontade de sermos amados.


Se eu fosse gente, eu adotaria um gato . E como gato, eu adoraria "adotar" alguém!




Mas, infelizmente, quase todos pensam que gato é um saco.

MAS SACO MESMO É SER GATO !!!






Autora: Silvia Schmidt,"The Humancat"

A ponte do Arco- Íris

Ponte do Arco-Íris.




Neste lado do paraíso existe um lugar chamado Ponte do Arco-Íris. Quando um animal morre, aqueles que foram especialmente queridos por alguém, vai para a Ponte do Arco-Íris.
Lá existem campos e colinas para todos os nossos amigos especiais, pois assim eles podem correr e brincar juntos.
Lá existe abundância de comida, água, e raios de sol, e nossos amigos estão sempre aquecidos e confortáveis.
Todos os animais que já ficaram doentes e velhinhos estão renovados com saúde e vigor; aqueles que foram machucados ou mutilados estão perfeitos e fortes novamente, exatamente como nós nos lembramos deles nos nossos sonhos, dos dias que já se foram.





Os animais estão felizes e alegres, exceto por uma coisinha: Cada um deles sente saudades de alguém muito especial, alguém que foi deixado para trás. Todos eles correm e brincam juntos, mas chega um dia quando um deles para de repente e olha fixo na distância.

Seus olhos brilhantes estão atentos; seu corpo impaciente começa a tremer levemente. De repente, ele se separa do grupo, voando por sobre a grama verde, mais e mais rápido.Você foi visto e quando você e seu amigo especial finalmente se encontrarem ficarão unidos num reencontro de alegria, para nunca mais se separar. Os beijos de felicidade vão chover na sua face; suas mãos vão novamente acariciar tão amada cabecinha, e você vai olhar mais uma vez dentro daqueles olhos cheios de confiança, que ha muito tempo haviam partido da sua vida.
 Mas que nunca haviam se ausentado do seu coração. Então vocês, juntos, cruzarão a ponte do Arco-Íris.


























domingo, 29 de agosto de 2010

O QUE É A LEISHMANIOSE?






1-O que é a Leishmaniose?
 É uma doença causada no cão por um parasita (protozoário, leishmania), que invade diferentes órgãos, causa lesões consideráveis, podendo mesmo levar à morte do animal.

2-Como se transmite?
Através de um mosquito flebótomo. A transmissão é feita normalmente quando um flebótomo infectado pica um cão (sobretudo ao anoitecer).

Flebótomo:
 Os flebótomos são insectos de pequenas dimensões, similares aos mosquitos, e que podem transmitir Leishmaniose. Ao contrário dos mosquitos, o flebótomo é muito mais pequeno. Não é fácil vê-lo, e muito menos ouvi-lo, uma vez que não faz o típico zumbido ao voar. Só as fêmeas picam, pois precisam de sangue para desenvolver os ovos. Os machos alimentam-se de açúcares e plantas. Os adultos são activos nas horas de obscuridade e transmitem doenças aos cães e ao Homem quando neles se alimentam.

3-Como diagnosticar a Leishmaniose?

Proceder a um exame clínico (testes específicos) para estabelecer um diagnóstico.



4- Sintomas gerais:

Queda de pêlo, emagrecimento, vómitos, fraqueza geral.



 Apatia, febre irregular, feridas persistentes que não cicatrizam (leishmaniose cutânea), dilatação do fígado ou do baço (leishmaniose visceral),




crescimento exagerado das unhas.









5- Um cão com Leishmaniose pode contaminar um humano?
 Esta doença não se transmite diretamente do cão a uma pessoa.





Os passos necessários à transmissão, são:

1º - Um flebótomo pica um cão com Leishmania;

2º - Terá de passar cerca de uma semana para que esse flebótomo se torne infectante;

3º - O mesmo flebótomo pica um humano ou um cão e transmite-lhe a doença.



A verdade é que a Leishmania é a doença que causa mais polêmica e controvérsia principalmente entre os veterinários. Ainda mais quando o assunto é o tratamento ou não de cães positivos. Existem aqueles veterinários cuja conduta é exterminar sumariamente todo e qualquer cão cujo exame dê positivo, alguns são favoráveis ao tratamento daqueles positivos que não apresentam sinais da doença e alguns são favoráveis ao tratamento de cães que apresentem alguns sinais sem comprometimento ainda da função dos rins. A leishmaniose é transmitida através da picada de um mosquito. Geralmente a doença acomete cães sadios, enquanto que nos humanos tem predileção por pessoas com imunidade diminuída (crianças, idosos, doentes).


O tratamento canino não obtém, em geral, a cura, mas pode oferecer uma boa qualidade de vida e maior longevidade aos animais afetados. Esse procedimento exige dos proprietários dos cães um compromisso de cuidados especiais com os animais infectados e também com o ambiente onde vivem.
Pouco está sendo feito para a prevenção da doença, já que ela é transmitida por um mosquito. No entanto, gostaria de divulgar que recentemente os fabricantes de um produto anti-pulgas e carrapatos chamado Pulvex Pour-On enviaram a alguns veterinários um trabalho onde se sugere a ação repelente contra o mosquito. Ele deve ser usado exclusivamente em cães, é venenoso para gatos. É uma ampola que após ser agitada deve ser aplicada no dorso do cão uma vez por mês, tomando-se o cuidado de afastar o pelo.







Se o cão tiver mais de 15 Kg devem ser usadas duas ampolas: uma no dorso e uma na base da cauda. Cães de raças gigantes, acima de 50Kg, podem receber três ampolas: no dorso, no meio das costas e na base da cauda. Da mesma forma que cães de raças muito pequenas, abaixo dos 3 Kg, podem ser tratados apenas com meia ampola.



Outro produto que acredito deve chegar em breve ao mercado é uma coleira lançada pela Hoescht chamada Scalibor. Entrei em contato com o laboratório mas ainda não recebi maiores informações. Mas ela garante Ter ação anti-pulgas e carrapatos e ação repelente a mosquitos.




Além disso, há alguns cuidados a serem tomados. Se você mora numa área endêmica, você pode procurar um médico veterinário em sua cidade e saber se há áreas de perigo, telar o canil e manter os cães no canil protegido de mosquitos no período entre uma hora antes do sol se por até o nascer do sol no dia seguinte, que é quando o mosquito está mais ativo e a colocação mensal de um inseticida no ambiente (esta deve ser feita sob rigorosa orientação de um profissional para evitar riscos de envenenamento). Se você não mora numa área perigosa o melhor mesmo é não levar seu cão para áreas assim. Caso não tenha alternativa, utilize os meios citados anteriormente.
Bem, agora vem a parte mais polêmica que é o tratamento ou extermínio de animais positivos. Antes de mais nada, é recomendação dos órgãos da saúde pública que se extermine os positivos. No entanto, pesquisas têm sido feitas e protocolos de tratamento têm sido utilizados com bons resultados. E apesar de procurar ser mais imparcial possível, acredito que além de um profissional de saúde pública o veterinário deve ser um profissional que ame, respeite e queira preservar a vida de seus pacientes. O sacrifício sumário de um animal de estimação traz grande dor. Muitos veterinários resistem inclusive a esclarecer ao proprietário a possibilidade de tratamento. Não acredito que essa seja uma decisão só do veterinário. Se ele não se propõe a tratar a Leishmania seja por inexperiência, por causa da recomendação dos órgãos de saúde ou por crença própria, podia passar o caso para um colega que tenha experiência no tratamento. No entanto, é necessário saber e ter claro em mente que o tratamento não cura o cão, mas aumenta o tempo de vida do animal assim como ameniza os sinais da doença fazendo com que ele tenha uma qualidade de vida melhor. Mesmo aliando o tratamento aos cuidados para repelir mosquitos, há a possibilidade de transmissão. O tratamento elimina os sintomas mas o animal continua portador. Além disso, é um tratamento caro e prolongado e exige do responsável pelo animal um compromisso muito grande. Existem uma série de protocolos que podem ser seguidos mas como regra geral, além das drogas utilizadas no tratamento propriamente dito, que são de alto custo, o animal deve ser clinicamente avaliado a cada dois meses, ou seja 6 consultas por ano e controle através de exames laboratoriais de três em três meses, o que significa 4 baterias de exame por ano. O tratamento por si só já representa um risco para o animal pois as drogas utilizadas são fortes e podem até ser tóxicas para alguns órgãos. Por todos estes fatos e pela polêmica causada entre a própria classe veterinária, poucos são os cães elegíveis para tratamento. Primeiro deve-se avaliar o estado geral do animal para ver se ele tem condições de suportar o tratamento; depois o perfil do responsável que deve se mostrar colaborador e atender a todos os passos do tratamento, inclusive assinando um termo de responsabilidade. Tenho visto que o extermínio de cães positivos tem sido mostrado como única forma de combate. Acredito que mesmo que se exterminasse todos os cães do País o problema não acabaria. Já vi referências que roedores podem, assim como o cão, servirem de hospedeiros.
Porque não é o cão que transmite a doença para outros cães e o homem É O MOSQUITO! Sem o mosquito não haveria o ciclo. Funciona assim: O mosquito pica um cão sadio que se contamina. No organismo do cão a Leishmania se desenvolve. Então um mosquito pica este cão e se picar outro cão ou uma pessoa, pode contaminá-la. No entanto, o contato cão-cão ou cão-homem não dissemina a doença. Funciona assim: mosquito-cão-mosquito-cão ou mosquito-cão-mosquito-homem.
Dessa forma me parece bastante lógico que o combate ao mosquito é, ou poderia ser, muito mais eficaz. No entanto, a questão do combate ao mosquito é muito mais complexa que simplesmente extermínio de cães. Além disso, falta informação consistente à população. Após as primeiras reportagens serem veiculadas o que vi foi o inicio de um histeria coletiva comparável a histeria causada pelo assunto Pit Bull. Pessoas chegavam perguntando sobre "a doença de cães que mata gente", pessoas levavam seus cães para sacrifício porque os animais apresentavam comportamento estranho e elas achavam que era a doença que matava que eles viram na TV.  Em tempo, li recentemente que há um risco de transmissão da Leishmania em campanhas de vacinação se a agulha não for trocada a cada aplicação. Por isso recomendo àqueles que levam seus cães para tomar a anti-rábica em vacinação promovida pelo município, que comecem a levar suas seringas ou prestem atenção se a agulha foi trocada. E lembre-se de que além da vacina anti-rábica existe uma outra chamada óctupla que só é dada em clínicas. Veja mais informações no calendário de vacinas.



O que você pode fazer? A Leishmaniose no ser humano tem tratamento, apesar de ser diferente daquele que é aplicado aos cães. Assim que algum cão for constatado ser portador da doença temos que informar o Centro de Controle de Zoonose .No entanto, ninguém nos tira o direito de ter um parecer de nosso veterinário de confiança. Se a eutanásia for inevitável, que seja feita de maneira humanitária, por injeçao intra-venosa, pelo Veterinário que nós escolhermos.



NAO ENTREGUE SEU CÃO PARA O CENTRO DE ZOONOSES!


LEVE-O AO VETERINÁRIO PARA QUE ELE DÊ O DIAGNÓSTICO FINAL!!



TEMOS QUE EXIGIR MEDIDAS PROFILÁTICAS!! QUE COMBATAM O MOSQUITO!! É UM ABSURDO O QUE VEM ACONTECENDO! SE A DOENÇA SE ALASTRAR O PRÓXIMO CÃO PODE SER O SEU!